Crime aconteceu em maio de 2023.
Uma das vítimas morreu antes de chegar ao hospital e a outra teve a mandíbula destruída.
Pai e filho são condenados a mais de 30 anos de prisão por homicídio após discussão sobre galo em Governador Valadares G1 Foi divulgada, nessa segunda-feira (30), a condenação de pai e filho a penas de 35 e 30 anos de prisão, respectivamente, por homicídio qualificado e tentativa de homicídio.
O julgamento, realizado na última quinta-feira (27), durou quase 15 horas.
O crime aconteceu após uma discussão envolvendo o pagamento de um galo. Segundo o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), o Conselho de Sentença reconheceu as qualificadoras de motivo fútil e o uso de recurso que dificultou a defesa das vítimas.
As teses da defesa, como legítima defesa, desistência voluntária e homicídio privilegiado, foram rejeitadas pelos jurados. 📲 Clique aqui para seguir o canal do g1 Vales no WhatsApp O crime aconteceu em maio de 2023, no bairro Vale Pastoril.
Os réus, acompanhados de outros três indivíduos não identificados, foram até o bar de uma das vítimas e iniciaram uma discussão sobre a venda de um galo.
Durante o desentendimento, o pai sacou um revólver e atirou contra a vítima, atingindo-a na mandíbula. Ao perceber a confusão, Jackson Fernando dos Santos Alves, filho da vítima, tentou intervir.
Segundo o MPMG, o filho do autor dos disparos identificou Jackson como filho da primeira vítima, o que levou o pai a atirar novamente, atingindo o jovem na região abdominal.
Ele não resistiu aos ferimentos e morreu antes de chegar ao hospital. Ainda de acordo com o promotor de Justiça Mateus Netto Coelho, os jurados "demonstraram firmeza diante das provas apresentadas e não se deixaram convencer pelas versões da defesa".
O promotor destacou que o caso teve consequências devastadoras para a família das vítimas.
“Foi um crime grave e desolador.
Uma família perdeu um filho e teve um pai que ficou com sequelas permanentes, além de ter aguardado meses por uma cirurgia de reconstrução da mandíbula”, afirmou. A pedido do Ministério Público, a Justiça determinou a execução imediata das penas, negando aos réus o direito de recorrer em liberdade.
A decisão considerou a gravidade dos fatos e a necessidade de garantir a ordem pública. Os dois condenados foram encaminhados ao sistema prisional estadual, onde seguem presos para o cumprimento das penas. VEJA TAMBÉM: Homem é condenado a 60 anos de prisão por estuprar a sobrinha Vídeos do Leste e Nordeste de Minas Gerais Veja outras notícias da região em g1 Vales de Minas Gerais.