O Banco Central informou que os sistemas administrados pelo BC não foram afetados.
Ataque aconteceu em empresa de tecnologia que faz a ponte entre instituições financeiras menores e sistemas do BC para a realização de operações como o PIX.
É #FAKE que Banco Central foi hackeado Reprodução Circula nas redes sociais mensagem segundo a qual o Banco Central do Brasil foi hackeado.
É #FAKE. g1 O que diz a publicação falsa? O post na rede social X foi publicado em 2 de julho e alcançou mais de 800 mil visualizações em dois dias.
A publicação diz: "Como é que é? Então o Banco Central do Brasil foi hackeado em mais de R$ 1 bilhão, os valores estão sendo convertidos para USDT e Bitcoin, e o BC ainda não está usando o super sistema “inhackeável” do TSE e de nossas urnas eletrônicas?" Contexto A fake news circula após a divulgação, pelo BC, de que a C&M Software, uma prestadora de serviços tecnológicos, comunicou ter sido alvo de um ataque hacker.
O ataque desviou milhões de reais da empresa, que conecta bancos menores e fintechs aos sistemas PIX, do BC.
Fontes estimaram à TV Globo que a quantia desviada pode chegar a R$ 800 milhões. De acordo com a C&M, criminosos usaram credenciais, como senhas, de seus clientes para tentar acessar seus sistemas e serviços de forma fraudulenta.
O ataque cibernético afetou pelo menos seis instituições financeiras e causou alvoroço no mercado financeiro.
Um homem foi preso pela Polícia Civil de São Paulo, suspeito de participar do ataque hacker. Por que a publicação é falsa? Ao Fato ou Fake, o Banco Central informou que os sistemas administrados pelo Banco Central não foram afetados e que não houve prejuízo financeiro ao BC e a outros órgãos públicos. O BC relatou que o problema se deu na C&M Software, que conecta bancos menores e fintechs aos sistemas PIX.
Procurada pelo Fato ou Fake, a empresa informou que: Identificou a origem do acesso indevido e está contribuindo com o avanço das apurações; até o momento, as evidências apontam que o incidente decorreu do uso de técnicas de engenharia social para o compartilhamento indevido de credenciais de acesso (como senhas), e não de falhas nos sistemas ou na tecnologia da empresa. A invasão se deu porque um colaborador compartilhou indevidamente credenciais, induzido por terceiros por meio de técnicas de engenharia social.
É possível que outras credenciais tenham sido usadas, de acordo com a C&M Software. A executiva do SafeLabs, startup brasileira fabricante de soluções de cibersegurança, Débora Gallucci, diz que o Banco Central não foi hackeado. "Não é correto afirmar que o Banco Central foi hackeado.
O ocorrido se restringiu ao ambiente da instituição participante, onde supostas credenciais e certificados digitais válidos foram comprometidos e utilizados de forma indevida.
Isso permitiu que os atacantes realizassem requisições legítimas ao Sistema de Pagamentos Instantâneos (SPI), operado pelo Banco Central, utilizando informações de identidade autênticas e autorizadas." Segundo ela, "do ponto de vista do Banco Central, todas as solicitações de transferência foram recebidas por meio de canais seguros, validadas por certificados e credenciais, estando em conformidade com os protocolos estabelecidos.
Portanto, não houve violação da infraestrutura do Banco Central nem comprometimento direto dos sistemas do PIX ou do SPI".
Urnas eletrônicas A mensagem que aponta que o Banco Central foi hackeado também insinua que as urnas eletrônicas são sujeitas a ataques cibernéticos. O Fato ou Fake já explicou que as urnas eletrônicas brasileiras não são hackeáveis.
Na época, o cientista político e professor da Universidade Federal do ABC (UFABC) Vitor Marchetti apontou que as urnas eletrônicas não são conectadas à internet e o equipamento sequer tem essa possibilidade.
As urnas brasileiras não são hackeáveis porque não são conectadas à internet.
O Fato ou Fake desmentiu essa fake news em 2022. De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral, o processo eleitoral passa por auditoria e fiscalização antes, durante e depois das eleições.
Os sistemas de votação passam por dois testes, de integridade e de autenticidade, para garantir que não há divergência entre votos dados e votos registrados pelas urnas. A especialista em cibersegurança Débora Galluci afirma que o ataque à instituição participante do PIX "não evidencia qualquer falha no sistema eleitoral ou nas urnas eletrônicas, uma vez que tratam-se de sistemas distintos, com processos e funcionalidades diferentes".
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