Viúvo de Paulo Gustavo conta como sofreu golpe da maquininha de falso taxista no Rio
O médico Thales Bretas, viúvo do humorista Paulo Gustavo, foi mais uma vítima do golpe da maquininha, que cada vez mais se espalha pelo país.
Ele e uma amiga entraram em um falso táxi para ir jantar na zona sul do Rio de Janeiro. "Quando a gente estava chegando no restaurante, o taxista começou a falar: 'O carro ferveu, desce do carro porque ele pode explodir.' Era tudo uma encenação", relatou ao Fantástico.
(Veja a entrevista completa no vídeo acima).
O criminoso usou uma maquininha sem visor, com a tela no celular.
"Ele ainda falou assim comigo: 'Não aceita cartão por aproximação, tem que ser o cartão físico.'" Quando passou o cartão, o motorista arrancou rápido e saiu.
Thales só percebeu o golpe ao receber um SMS com a confirmação da compra em um valor muito maior do que o da corrida.
O prejuízo foi de R$ 4.215. Thales Bretas (à esquerda), viúvo do humorista Paulo Gustavo, também caiu no golpe da maquininha Fantástico Também no Rio de Janeiro, uma passageira atenta ajudou a polícia a prender Daniel de Souza Alves, suspeito de aplicar o mesmo golpe.
Ele foi detido ao tentar enganar outra vítima e foi indiciado por estelionato.
Thales Bretas reconheceu o criminoso após ver uma reportagem na TV.
"Quando eu bati o olho na foto, era o taxista que me deu o golpe.
A gente se sente bobo, né? Enganado." Casos se multiplicam "Se anteriormente as organizações precisavam se dirigir a um caixa eletrônico para tentar conseguir R$ 50 mil, R$ 100 mil, hoje a possibilidade de alcançar um valor dessa natureza, eles conseguem aplicando três, quatro golpes ao longo de um dia, com risco muito mais baixo de ser pego e responsabilizado pelo nosso sistema de justiça", explicou David Marques, do Fórum Brasileiro de Segurança Pública. O Fantástico mostrou como funciona detalhadamente o golpe (assista à reportagem completa no vídeo abaixo). ❌ Existe um padrão: o carro estaciona e o passageiro está distraído ou com pressa para chegar em casa.
O veículo parece ser um táxi, mas é conduzido por um criminoso.
Ao final da corrida, na hora do pagamento, o suposto taxista diz que a maquininha não aceita PIX e pede o cartão físico, mas sem aproximação. ❌ A vítima, então, digita a senha, a corrida é paga e ela desce do carro sem desconfiar de nada.
Só depois, ao checar o extrato ou receber uma notificação do banco, descobre que teve a conta esvaziada.
Isso porque o condutor entregou uma maquininha adulterada, que registra a senha digitada pela vítima Falsos taxistas enganam passageiros com novo "golpe da maquininha" Ouça os podcasts do Fantástico O podcast Isso É Fantástico está disponível no g1 e nos principais aplicativos de podcasts, trazendo grandes reportagens, investigações e histórias fascinantes em podcast com o selo de jornalismo do Fantástico: profundidade, contexto e informação.
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