Obras começam nesta segunda (7) e devem terminar no domingo (13); trabalhadores vão seguir com a demolição entre 23h e 4h.
Homem observa painel de vidro quebrado no muro da Raia Olímpica da USP, em São Paulo, em abril de 2018, poucos dias depois da inauguração. Hélvio Romero/Estadão Conteúdo A Universidade de São Paulo (USP) vai demolir o que sobrou do muro de alvenaria que fica entre a Marginal Pinheiros e a raia olímpica da universidade, na Zona Oeste de São Paulo. O antigo muro será substituído por um "corredor verde", ou seja, árvores serão plantadas por toda a extensão do canteiro que separa a raia da via. As obras começam nesta segunda-feira (7) e devem terminar no domingo (13).
Os trabalhadores vão seguir com a demolição entre 23h e 4h. A ideia do corredor verde foi anunciada e iniciada em 2022 pelo reitor da universidade, Carlos Gilberto Carlotti Junior.
Na ocasião, ele disse que a nova proposta era de mudar o conceito do espaço, transformando a área em um “corredor sustentável”.
“O projeto que me foi apresentado, e que eu achei bastante interessante, foi a mudança de conceito.
Ou seja, nós saímos de um conceito de muro, seja ele de tijolo, seja de vidro, para o conceito de um corredor verde, um corredor ecológico que muda as características daquela região, daquele limite entre a universidade e a Marginal Pinheiros”, declarou Carlotti Junior em entrevista à CBN.
Atletas remam na raia olímpica da USP; ao fundo, novo muro de vidro Aloisio Mauricio/Fotoarena/Fotoarena/Estadão Conteúdo A modificação do muro de tijolos pelo de vidro na USP começou em 2017, orçado em cerca de R$ 20 milhões.
A inauguração aconteceu em 4 abril de 2018, pelas mãos do então prefeito João Doria, que dois dias depois deixou o cargo para concorrer ao governo de SP e se tornar governador.
Poucos dias depois da inauguração, os primeiros vidros já apareceram quebrados, e a Polícia Civil abriu inquérito para saber se o caso era de vandalismo ou de falha no projeto.
Após pedido de laudo do Instituto de Criminalística (IC), foi concluído que o muro tinha problemas na instalação e também se fragilizava com a vibração de carros e caminhões que passam pela marginal. Muro de vidro da USP completa 1 ano cheio de problemas na estrutura