Número de vacinados nos grupos minoritários está em 47% - a meta é de 90%.
De janeiro a junho deste ano, foram registrados 256 óbitos, contra 91 no mesmo intervalo de 2024.
Mortes por gripe mais que dobram em SP, mesmo com campanhas de vacinação O número de mortes por influenza mais que dobrou na cidade de São Paulo em comparação com o mesmo período do ano passado: passou de 91 para 256.
A cobertura vacinal segue abaixo do ideal.
A meta estabelecida é de 90% de imunização entre os grupos de risco, mas até agora o índice está em 47,31%. Além das mortes, o total de casos da doença também cresceu significativamente.
Foram 2.149 registros nos primeiros seis meses de 2024, frente a 1.173 no ano anterior.
O avanço da gripe preocupa autoridades de saúde e reforça a importância da vacinação, especialmente entre os grupos prioritários. De janeiro a junho deste ano, foram registrados 256 óbitos, contra 91 no mesmo intervalo de 2023. Reprodução Até o momento foram aplicadas 2.868 doses da vacina contra a gripe nos grupos prioritários, que incluem pessoas com mais de 60 anos, crianças de 6 meses a 6 anos e gestantes.
O cenário em todo o estado também é preocupante.
Mais de 36 mil casos graves de doenças respiratórias foram registrados, resultando em 3.124 mortes e mais de 10 mil internações em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs).
A maior parte dos casos graves atinge crianças entre 1 e 4 anos. Para tentar melhorar os índices de vacinação, a Secretaria Municipal da Saúde tem adotado estratégias como a abertura de Unidades Básicas de Saúde (UBSs) aos sábados, em ações chamadas de "Dia D", e a emissão de comprovantes de vacinação atualizados para crianças em idade escolar. 👉 Na plataforma Busca Saúde, no site da prefeitura, é possível verificar a disponibilidade de vacinas e os horários de funcionamento das unidades.
O imunizante contra a gripe é gratuito e está disponível para toda a população, não apenas para os grupos prioritários. LEIA TAMBÉM: Com baixa adesão, prefeitura de SP ampliou a vacinação contra a gripe para toda a população Segundo a Secretaria Estadual da Saúde, o imunizante contra a gripe integra o calendário básico de vacinação do Ministério da Saúde, e a aplicação das doses é de responsabilidade dos municípios.
A vacina leva pelo menos 15 dias para fazer efeito, o que torna a imunização urgente, principalmente diante das baixas temperaturas e do avanço das doenças respiratórias. Sintomas da síndrome respiratória aguda grave são iguais aos da gripe NSC TV