Lista inclui unidades de quatro cidades da área de cobertura do g1 Piracicaba; veja quais são.
Escola Estadual Edson Rontani, em Piracicaba, é uma das unidades que adotará o modelo Eduardo Marins/ EPTV Cinco escolas da região de Piracicaba (SP) vão adotar o modelo cívico-militar a partir do 2º semestre deste ano.
O modelo de escola proposto pelo governo mescla a presença de militares - que cuidarão da disciplina dos alunos - e de profissionais da educação, que serão responsáveis pelo conteúdo passado nas salas de aula. Receba notícias da região pelo canal do g1 no WhatsApp A implantação do programa chegou a ser suspensa pelo Tribunal de Justiça do Estado (TJ-SP) em agosto de 2024, após ação do Sindicato dos professores da rede estadual de São Paulo (Apeoesp), mas o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes derrubou a liminar três meses depois.
A lista final foi divulgada pela Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP) nesta segunda-feira (28) e será publicada no Diário Oficial do Estado (DOE) de terça (29). Na área de cobertura do g1 Piracicaba, foram incluídas as seguintes escolas: Escolas que vão adotar modelo a partir do 2º semestre No ano passado, foram realizadas três rodadas de consulta pública com 302 comunidades que manifestaram interesse no modelo.
Como 132 comunidades aprovaram a implantação, número foi superior à meta de 100 escolas previstas para 2025, a Seduc-SP adotou critérios de seleção.
Entre eles: existência de pelo menos uma escola por município, o índice paulista de vulnerabilidade social (IPVS) e o resultado no Índice de Desenvolvimento da Educação do Estado de São Paulo (Idesp). Agora, foram definidas as 100 escolas que iniciarão as atividades a partir do 2º semestre.
A previsão é que cerca de 50 mil estudantes frequentem as unidades que vão adotar o modelo. Como foi a votação Segundo o governo estadual, tiveram direito a voto mãe, pai ou responsável pelos alunos menores de 16 anos de idade; estudantes a partir de 16 anos de idade, ou seus familiares, em caso de abstenção de alunos dessa faixa etária; e professores e outros profissionais da equipe escolar. A votação a favor do modelo foi contabilizada quando a escola alcançou o quórum mínimo (50% + um) e registrou, pelo menos, 50% + um dos votos válidos.
Cada voto foi computado apenas uma vez.
Ou seja, as unidades que tiverem 2ª e 3ª rodadas só puderam contar com os votos de quem não votou na rodada anterior.
No total, foram computados mais de 106 mil votos da comunidade escolar.
Dos quais 87% a favor da implantação do programa.
Três escolas aprovaram a proposta com 100% dos votos válidos.
O secretário estadual de Educação, Renado Feder, e o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos). Ciete Silvério/EducaçãoSP Como vai funcionar De acordo com o projeto de lei que criou o programa, as atividades extracurriculares desses colégios serão de responsabilidade dos militares e devem ser formuladas por colaboração da Secretaria da Educação com a Secretaria da Segurança Pública.
Segundo o texto, essas atividades devem seguir “valores cidadãos, como civismo, dedicação, excelência, honestidade e respeito” e “habilidades que preparem o aluno para o exercício consciente da cidadania”. Responsabilidades do governo: apoiar financeiramente a execução e a implementação do Programa; selecionar as escolas participantes (levando em consideração a vontade da comunidade escolar); conscientizar a população sobre "a importância da implementação das Escolas Cívico-Militares"; prestar apoio técnico e financeiro aos colégios participantes; ofertar conhecimento adicional para os profissionais das instituições; monitorar e avaliar as escolas participantes do programa; realizar o processo seletivo dos policiais militares que irão atuar como monitores (para isso, devem consultar a SSP); definir as diretrizes pedagógicas e a orientação das escolas do programa; decidir quanto às demissões dos profissionais que atuarão nos colégios; compra de uniformes para os funcionários. Responsabilidades das escolas: implementar o Programa Escola Cívico-Militar de acordo com as normas propostas pela Seduc e garantir as condições para isso; garantir a qualidade do processo educacional; prestar informações à Diretoria de Ensino e Secretaria de Educação sobre a execução do programa; se certificar de que os princípios éticos, respeito aos direitos humanos, a proteção à dignidade humana, o zelo pelos direitos fundamentais de toda a comunidade escolar e o respeito à diversidade não estão sendo feridos. Uso do celular causa impacto na educação de crianças e adolescentes nas escolas Veja mais notícias da região no g1 Piracicaba