Embaixador Andrii Melnyk foi recebido pelo vice-presidente Geraldo Alckmin.
Na próxima semana, Lula estará em Moscou para ato dos 80 anos do Dia da Vitória.
O embaixador da Ucrânia no Brasil, Andrii Melnyk, reforçou nesta segunda-feira (28) o convite para que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) visite o país europeu, que há mais de três anos está em guerra com a Rússia. Melnyk conversou com jornalistas após se reunir com o vice-presidente Geraldo Alckmin.
O embaixador afirmou que o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, "está esperando" a visita de Lula.
"A ideia principal também nesta reunião foi confirmar, da nossa parte, o convite do meu presidente Volodymyr Zelensky, do meu governo, mas também do povo ucraniano, ao presidente Lula e também pessoalmente ao vice-presidente Ackmin para aproveitar esta oportunidade histórica e visitar Kiev o mais breve possível", disse o embaixador. Putin e Zelensky Sputnik/Mikhail Metzel/Pool via Reuters; Reuters/Alina Smutko Melnyk sugeriu que Lula poderia aproveitar a viagem à Rússia, na próxima semana, para ir antes a Kiev. O presidente estará em Moscou para celebração dos 80 anos do Dia da Vitória, em 9 de maio.
A data é o marco da vitória das tropas da União Soviética e demais países aliados contra a Alemanha Nazista na Segunda Guerra Mundial (1939-1945). O governo russo anunciou um novo cessar-fogo de três dias na Ucrânia entre 8 e 10 de maio por razões humanitárias e para celebrar o Dia da Vitória. Rússia e Ucrânia concordam com proposta americana de cessar-fogo no Mar Negro Segundo Melnyk, a visita de Lula a Kiev poderia permitir ao Brasil participar de fato da mediação de um acordo de paz.
Lula é "bem-vindo" a qualquer momento na Ucrânia, conforme o embaixador. Em uma fala à imprensa na última semana, o embaixador da Rússia no Brasil, Alexey Kazimirovitch Labetskiy, destacou o trabalho da diplomacia brasileira para buscar uma saída negociada à guerra. "Vemos os esforços da diplomacia brasileira que criaram um grupo para buscar uma solução política e diplomática do conflito", disse.