Expectativa é que, a partir desses depoimentos, as investigações possam avançar e os suspeitos sejam identificados.
Vítimas da chacina na Praia do Sol, da esquerda para a direita: Welton Rodrigues, Rafael Daniel, Maria Clara e Danyelle Cristina. Reprodução/TV Cabo Branco A Polícia Civil vai começar, nesta terça-feira (8), a ouvir testemunhas de um ataque a tiros que matou quatro pessoas durante uma festa na Praia do Sol, em João Pessoa.
Segundo o delegado Bruno Germano, responsável pelo caso, à TV Cabo Branco, as intimações já foram emitidas, e a expectativa é que, a partir desses depoimentos, as investigações possam avançar e os suspeitos sejam identificados.
De acordo com o delegado Bruno Germano, a suspeita inicial é de que o anfitrião da festa de aniversário, que acontecia em uma casa alugada, era o alvo dos atiradores, e que o ataque tenha sido motivado por disputa entre grupos criminosos.
O delegado não informou quem era o anfitrião da festa e alvo dos atiradores.
“Possivelmente ele é um jovem que está envolvido com a criminalidade, isso ainda está sendo aprofundado, e a criminalidade rival, a facção rival, aproveitou desse momento para ir até aquela festa e realizar um possível ataque”.
O crime Quatro pessoas foram mortas e duas ficaram feridas durante festa em uma casa na Praia do Sol Antonio Vieira/TV Cabo Branco O ataque aconteceu na madrugada deste domingo (7), durante uma festa.
O delegado detalhou que os suspeitos chegaram em duas motos e saíram atirando em todas as pessoas que estavam na casa.
Houve correria e quatro pessoas morreram. As vítimas foram identificadas como Danyelle Cristina Andrade da Silva, de 20 anos, Maria Clara Henriques da Costa, de 21 anos, Welton Rodrigues de Sousa, de 20 anos, e Rafael Daniel dos Santos Gomes, de 20 anos. As quatro vítimas que morreram foram enterradas nesta segunda-feira (7), no cemitério do Cristo.
Uma delas estava grávida, segundo informações de familiares à TV Cabo Branco.
Há ainda duas pessoas feridas, uma mulher internada em estado grave no Hospital de Trauma de João Pessoa, e um homem que está no Complexo Hospitalar de Mangabeira (Trauminha), também em estado grave.
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