Neste episódio, você ouve trechos inéditos da entrevista que Poliana Abritta fez com Paulo Zsa Zsa, autor do livro 'Aconteceu com a minha filha'.
A voz dele foi modificada por meio de inteligência artificial.
⚠️ Antes de ouvir este episódio, um aviso: ele trata de um tema sensível: automutilação entre adolescentes e desafios online de alto risco.
Para apoio emocional e prevenção ao suicídio, ligue 188. — Pai, vem aqui. Eu já sabia que boa coisa não devia ser, e me levantei com o coração de pai em alerta.
De seus braços e pernas escorria sangue.
A maquiagem borrada sob os olhos dava um tom ainda mais dramático à cena. — Pai, eu surtei.
Me interna, eu surtei.
Preciso ser internada. Esse diálogo está narrado nas páginas do livro “Aconteceu com a minha filha”, do autor Paulo Zsa Zsa.
Um pai que usou um codinome para proteger a identidade da filha e, assim, poder contar o que viveram e ajudar outras famílias. Júlia, uma adolescente de 13 anos, passa horas trancada no quarto, conectada à rede social Discord.
Aos poucos, deixa de ser a menina doce e comunicativa que todos conheciam.
Torna-se agressiva, isolada, emocionalmente instável.
Paulo buscou ajuda psiquiátrica para a filha, que chegou a ser internada.
Hoje já está em casa, frequenta a escola, mas continua em tratamento. Neste episódio, você ouve a conversa de Poliana Abritta com Paulo Zsa Zsa.
A voz dele foi modificada por meio de inteligência artificial. Redes sociais só depois dos 16 e quartos sem tela à noite são dicas para adolescência saudável Veja abaixo a nota da rede social Discord: “Violência e atividades ilegais não têm lugar no Discord ou na sociedade.
Investimos fortemente em ferramentas avançadas de segurança e sistemas de moderação que protegem nossos mais de 200 milhões de usuários ao redor do mundo, pois sabemos que manter a segurança online, no mundo de hoje, exige vigilância constante.
Atuamos ativamente na identificação e remoção de conteúdos nocivos, derrubamos servidores problemáticos e, sempre que necessário, reportamos violações às autoridades competentes, em conformidade com a lei.
Nossas ações proativas já ajudaram a evitar crimes antes que acontecessem e contribuíram para várias prisões em uma série de operações realizadas ao longo do último ano. Além da nossa plataforma, também estamos comprometidos com soluções que envolvam toda a indústria, por meio da iniciativa Lantern, da Tech Coalition, e da nossa participação como fundadores da ROOST (Robust Open Online Safety Tools), uma organização sem fins lucrativos que busca melhorar a segurança infantil online, oferecendo ferramentas gratuitas de segurança para organizações de todos os tamanhos.
Continuamos investindo em novas tecnologias e abordagens para garantir que os usuários tenham uma experiência segura na nossa plataforma.
Por exemplo, nossa Assistência à Segurança do Adolescente inclui recursos especialmente desenvolvidos para proteger usuários mais jovens, como alertas de segurança e filtros de conteúdo sensível, que já vêm ativados por padrão para adolescentes.
A segurança é uma prioridade para o Discord e seguimos comprometidos em proporcionar um ambiente positivo e seguro para nossos usuários no Brasil.”