Renata Ceribelli estreia "Prazer, Renata – 60+" com histórias de vida, novos caminhos e reflexões sobre o envelhecimento no Brasil, que tem hoje mais idosos do que jovens entre 15 e 24 anos.
Prazer, Renata 60+: conheça Beatriz, que, aos 63 anos, decidiu ter mais um filho O Brasil é um dos países que envelhecem mais rapidamente no mundo — e isso tem reflexos na saúde, no mercado de trabalho, na família e nos relacionamentos.
Na nova série do Fantástico, "Prazer, Renata – 60+", a repórter Renata Ceribelli mergulhou nesses temas.
"Durante muito tempo, eu achei que envelhecer era desacelerar, parar, sair de cena...
Mas hoje, isso não faz mais sentido.
O conceito de velho é que ficou velho." O primeiro episódio da série trouxe a seguinte reflexão: o que você quer ser quando envelhecer? Aos 63 anos, Beatriz Barbara quis ser mãe, já com dois filhos adultos — de 40 e 42 anos.
O Caio nasceu em março.
A reportagem encontrou ela em Três Pontas (MG), na última semana de gravidez.
Veja no vídeo acima.
"Eu já tinha passado pela menopausa e por laqueadura.
Então, essa possibilidade de ter filho, para mim era quase que impossível", relata Beatriz.
Ela engravidou por fertilização in vitro, com um óvulo de doadora jovem e sêmen do marido, Éder, de 35 anos. "Falam que é egoísmo.
Que a gente vai morrer, vai faltar, vai deixar o filho sem mãe.
Mas a gente não sabe dos planos de Deus, já que ele me deu esse bebê, ele vai deixar a gente conviver bom tempo.
E eu penso que isso vai ser até motivo para eu cuidar mais de mim, da minha saúde e ter uma longevidade maior", conta.
Expectativa de vida e novas possibilidades De 2000 a 2023, a população com mais de 60 anos no Brasil dobrou.
Pela primeira vez na história, o país tem mais idosos do que jovens entre 15 e 24 anos.
E, até 2030, a projeção é que o número de pessoas com 60+ ultrapasse o de crianças e adolescentes. Segundo o médico gerontologista Alexandre Kalache, de 79 anos, o envelhecimento deixou de ser uma exceção: "A minha geração, quando nasci, esperava viver 46 anos.
Hoje, está em 77.
Há uma diferença de você falar velhice e longevidade.
O que eu ganhei ao longo da minha vida não são 31 anos de velhice, são 31 anos de vida", afirma Kalache.
A pesquisadora Layla Vallias, de 34 anos, estuda o impacto da longevidade.
Para ela, o que antes era sinônimo de fim, hoje é sinônimo de escolha. "A palavra era se aposentar da vida, ficar restrito a um aposento da casa.
A única velhice possível era aquela de ficar parado, em casa, de pijama, na frente da TV." Ouça os podcasts do Fantástico ISSO É FANTÁSTICO O podcast Isso É Fantástico está disponível no g1 e nos principais aplicativos de podcasts, trazendo grandes reportagens, investigações e histórias fascinantes em podcast com o selo de jornalismo do Fantástico: profundidade, contexto e informação.
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